A Universidade como uma corrente básica de Civilização

"A universidade é um repositório da herança intelectual. A qualidade e a importância da pesquisa e da educação nela realizadas podem determinar o destino de uma nação, de uma sociedade, de toda a civilização. Onde prospera o saber as pessoas prosperam. As antigas civilizações demonstram a verdade dessas afirmações" (Daisaku Ikeda - Fundador da Universidade Soka do Japão)

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Banco nega crédito habitacional a mulher com deficiência motora

Consumidora tem financiamento negado em banco por conta de deficiência motora. Depois de enfrentar sérios problemas de saúde, que deixaram sequelas, Ana Paula Borges, assim como muitos brasileiros, está lutando para realizar o sonho de ter a casa própria. Entretanto, mesmo com o crédito aprovado, a seguradora do banco negou o pedido de financiamento. A consumidora encarou a postura da instituição financeira como preconceituosa.
“Há cerca de três anos comprei uma casa por meio de uma construtora, com a promessa de realizar o tão desejado sonho, de todo brasileiro, de ter a casa própria. Comprei a casa na planta, pois dispunha de poucos recursos financeiros, e os próprios corretores me sugeriram que depois da casa pronta daria entrada na papelada para o financiamento. Pois bem, a residência ficou pronta dentro do prazo previsto no contrato, e comecei a organizar os papéis para financiamento. O crédito foi aprovado pelo banco, recebi a ligação de que tudo estava nos conformes, porém, dias depois, o gerente me ligou novamente dizendo que a seguradora do banco negou o pedido de financiamento, alegando que não foi aprovado o seguro do crédito por eu ter uma deficiência motora”, relata Ana Paula.
A consumidora explica que a construtora se comprometeu a devolver 75% do dinheiro que já havia pago pela casa. Mas ela enfatiza que ficou bastante chateada por construtora ter alimentado a possibilidade de ter a casa nova, sendo que o banco poderia negar o financiamento devido as suas dificuldades motoras. “Eles já sabiam do meu problema antes que comprasse a casa e não me alertaram de que um fato como este poderia acontecer, me deixando na espera por três anos”, explica Ana Paula.
Além disso, ela diz que o banco teve uma postura totalmente preconceituosa, negando o crédito a uma pessoa pelo fato de ter algum tipo de deficiência “Não acho isso certo, no meu caso, apesar de ter este problema, consigo realizar diversas tarefas, não dependo de ninguém, pretendo buscar meus direitos por meio da Justiça”, garante Ana Paula, ressaltando que no início da semana esteve no Procon.
O diretor do Procon, Sebastião Severino Rosa, ficou surpreso com o caso de Ana Paula, e disse que nunca se deparou com um fato como este, pois o banco não pode negar um financiamento por ela ter alguma deficiência. Mas, ao mesmo tempo, em Uberaba não existe nenhuma lei que obriga a instituição financeira justificar a negativa de crédito. “Chegamos a elaborar a lei, mas não foi aprovada na Câmara Municipal. Porém, quanto ao caso desta consumidora, ela tem o direito de buscar a Justiça e até mesmo indenização”, explica. Fonte (http://jmonline.com.br/novo/?noticias,2,cidade,71417, Geórgia Santos - 10/11/2012).

Nenhum comentário:

Postar um comentário